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Um dos melhores sax altos do estilo Bebop e dono de uma sonoridade densa e com personalidade própria, William “Sonny” Criss é o artista que destacamos nessa audição de Jazz Panorama. Ele nasceu na cidade de Memphis, Tennessee, em 1927, mas, aos 15 anos, mudou-se para Los Angeles e lá passou a maior parte de sua carreira. Participou de várias bandas e esteve presente em gravações de Billy Eckstine e Johnny Otis. O LP que lhe trouxe reconhecimento, “Jazz USA” foi gravado em 1956. Somente no final anos 1960 seu trabalho alcançou grande repercussão nacional em gravações feitas através do selo Prestige Records. O ano de 1968 foi especial em sua carreira, quando conquistou o prêmio Down Beat por reconhecimento de seu talento e foi aclamado no Festival de Jazz de Newport.

Em 19 de novembro de 1977, Criss se suicidou. Esse episódio cercou-se de mistério por mais de 10 anos até que familiares revelaram que ele estava acometido de um câncer de estômago que lhe provocava dores insuportáveis. Como era um homem introspectivo e reservado, poucos sabiam de sua condição terminal, já que trabalhou até o fim, com o mesmo esmero e talento.

Ouça a música Sonny Criss e saiba mais sobre o artista neste podcast de Jazz Panorama, apresentado e produzido por Juan Maurer.

Programa 20 – Parte I

1. Black Coffee (Sonny Burke/Paul Francis Webster) – Sarah Vaughan (1949)
2. Black Coffee (Sonny Burke/Paul Francis Webster) – Sonny Criss (1966)
3. Love for Sale (Cole Porter) – Sonny Criss (1966)
4. Greasy (Walter Davis, Jr.) – Sonny Criss (1966)
5. Sunrise, Sunset (Jerry Bock/Sheldon Harnick) – Sonny Criss (1966)
6. Days of Wine and Roses (Henry Mancini/Johnny Mercer) – Sonny Criss (1966)

Programa 20 – Parte II

1. Steve’s Blues (Sonny Criss) – Sonny Criss (1966)
2. When Sunny Gets Blue (Marvin Fisher/Jack Segal) – Sonny Criss (1966)
3. Skylark (Hoagy Carmichael/Johnny Mercer) – Sonny Criss (1966)
4. Tin Tin Deo (Gil Fuller/Chano Pozo) – Sonny Criss (1975)

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